domingo, 21 de fevereiro de 2016

[sin título]

«[a laura] queria que a política não fosse um assunto lá de casa. haveríamos de apreciar a poesia, o folclore e uns fados [...]»
 Valter Hugo Mãe, a máquina de fazer espanhóis.


Fuxir das tribulaciois da vida,
da política,
da guerra.
De todas as guerras,
das que se libran en Siria,
das que se libran en Muías.

Fuxir das bandeiras
ondeantes,
las que han tomar
todos os invernos
pra felos primaveras.

Fuxir del medo,
pode ser covarde,
pero humano,
nobre.

Refuxarse na poesía,
nus fados,
nel folclore,
en versos choramiqueiros
que han fer invernos
das nosas primaveras,
é fato,
visceral,
instinto de animales
atrapados nel sou medo escuro.

Tomar al asalto
todos os versos
e felos libres,
poer alas aos medos,
felos soños
e tomar os Célos.

Eso abastaría.

Nenhum comentário:

Postar um comentário